terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Hashim Thaçi, um carniceiro dos Balcãs


Hashim Thaçi foi e é um terrorista albanês, ex-líder do ELK – o Exército de Libertação de Kosovo (UÇK – Ushtria Çlirimtare e Kosoves, em albanês, e KLA - Kosovo Liberation Army, em inglês), agora pomposamente e com conivência dos cegos (ou serão ingénuos?) poderes ocidentais travestido em “primeiro-ministro”.

Este “valoroso estadista” foi durante anos reponsável por assassinatos, por tráfico de órgãos dos prisioneiros sérvios, por ignominiosos actos de intimidação contra civis, contra a polícia e mesmo contra as forças armadas sérvias. Personalidade de "elevada craveira moral", não hesitou mesmo na utilização de escudos humanos quando as autoridades impuseram o estado de emergência, sacrificando – numa encenação cuidada – centenas de terroristas do ELK às mãos das forças de segurança sérvias, levando a que, no dizer de Timothy Bancroft-Hinchey, “um Oeste crédulo e ávido para intervir a acreditar na matança de uns 50.000 civis, e o Presidente Clinton, na altura obcecado com os seus genitais e charutos, e desesperado para criar qualquer pretexto para esconder seus actos sórdidos, irresponsáveis, lascivos e depravados na sala Oval, a agarrar a ocasião para criar um acto para dispersar as atenções”.

Ao “estadista” Hashim Thaçi, há só uma palavra a lembrar: Prizren (embora lhe pudéssemos recordar igualmente outras chacinas como Pec, Racak e mais recente, em 2003, o massacre de crianças em Gorazdevac), o massacre de Prizren em 1999 (tão convenientemente apagada pela imprensa ocidental). Nesse massacre o ELK, dirigido por Thaçi, atacou violentamente três centenas de civis sérvios indefesos, incluindo uma dezena sacerdotes ortodoxos e o bispo Artemije no mosteiro, urinando em efígies religiosas, destruíram estátuas, estupraram dezenas de freiras, destruíram a estátua do imperador Dusan e chacinaram todos quantos tentaram defender-se.

Hoje em dia, de fato vestido Thaçi – o “primeiro-ministro” – (foi candidato pelo partido Democrático do Kosovo, Partise Demokratike te Kosoves), após uma eleição ganha não obstante o boicote pela quase totalidade da população sérvia, até parece um político (o que nem sempre se sabe se é boa adjectivação...) e enganar os comparsas ocidentais que embarcaram nesta louca aventura. A verdade, porém, é que por detrás desta polida fachada está o facínora de outrora e qualquer legitimação de um seu governo equivale a dar aval a actos assassinos e a avalizar uma aberração política. Portanto, não pode deixar de merecer reparo e estranheza como é que qualquer membro de uma comunidade internacional, que se pretende respeitável, se pode sentar com tal “estadista”, quanto mais ousar reconhecê-lo como chefe de um “governo”.